O Instituto Monitoramento Mirim Costeiro está a preparar uma formação para professores de 1.º e 2.º Ciclo nas disciplinas de Ciências e Matemática (grupos 110 e 230), no formato b-learning com 50 horas acreditadas. A Inscrição é feita através do link https://forms.gle/uocsJY4HL6LHp1Gw8 até 30 de julho de 2023. Conheça mais detalhes sobre a formação no documento de apresentação.
Objetivos
- Capacitar professores para a utilização de novas ferramentas pedagógicas que promovam a Cidadania Oceânica de forma prática e transdisciplinar no programa curricular escolar.
- Envolver a comunidade escolar com os atuais problemas que impactam o Oceano, motivando-os a tornarem-se agentes de mudança nas suas comunidades.
- Fomentar o intercâmbio de dados, ideias, projetos e ações práticas em prol da preservação do Oceano, desenvolvendo a longo prazo uma Rede de Guardiões do Oceano entre escolas de diferentes regiões e países.
Metodologias
Presencial – Será apresentado aos professores o histórico do programa Monitoramento Mirim Costeiro no Brasil e as suas aplicações até o momento no Brasil e em Portugal. Será passado o conteúdo teórico que os professores aplicarão numa saída de campo com os alunos. Ainda no mesmo dia, será realizada a saída de campo na praia para que vivenciem o método do programa de monitorização costeira. Também serão demonstrados materiais pedagógicos e como os podem utilizar ao longo do ano letivo com os alunos.
Autónomo - Os professores serão responsáveis pela realização de 6 atividades com os alunos ao longo do ano letivo, que englobam: 1 aula introdutória sobre o Oceano e apresentação do projeto aos alunos; 2 saídas a campo para monitorização da praia mais próxima da escola; 2 aulas de análise dos resultados obtidos em campo com os alunos (realizadas após cada saída de campo); e 1 videoconferência entre as escolas participantes para a partilha de resultados.
O Programa
A formadora Caroline Schio é a idealizadora do programa de ciência-cidadã denominado Monitoramento Mirim Costeiro, implementado desde 2012, em escolas de Garopaba, sul do Brasil. Este programa foi reconhecido como uma Tecnologia Social em 2017, sendo considerado uma prática educativa inovadora com potencial de ser escalável (replicado). Além de ser implementado desde 2019 em diferentes municípios costeiros brasileiros, passou a ser replicado em escolas portuguesas a partir de 2021, por meio de um protocolo de parceria firmado entre o Instituto Monitoramento Mirim Costeiro do Brasil e o Programa Escola Azul de Portugal, fazendo parte do projeto de pesquisa da formadora no âmbito do seu doutoramento em Didática das Ciências do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. A replicação internacional deste programa tem como objetivo desenvolver a longo prazo uma Rede de Guardiões do Oceano entre alunos de diferentes países.