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Uma língua é o lugar donde se vê o mundo e em que se traçam os limites do nosso pensar e sentir.
Da minha língua vê-se o mar.
Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá a floresta ou o silêncio do deserto.
Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação.
Assim o apelo que vinha dele, foi o apelo que ia de nós…

Vergílio Ferreira

O Concurso “Da Minha Língua Vê-se o Mar” inspira-se na expressão do autor Vergílio Ferreira para lançar o desafio a alunos de Escolas Azuis entre o 9.º e o 12.º ano: criação de textos e ilustrações que celebrem o mar como reflexo da nossa identidade e como elemento unificador de diferentes culturas. 

Para participar, deverão ser enviados a Concurso dois elementos:
     - Um texto criativo e original a partir do mote “Da Minha Língua Vê-se o Mar”
     - Uma ilustração manual que represente o texto criado.

Os trabalhos poderão ser submetidos por um único aluno (que seja o autor tanto do texto como da ilustração) ou por dois alunos (um autor do texto e outro autor da ilustração). O Concurso “Da Minha Língua Vê-se o Mar” incentiva ainda a participação de alunos de diferentes origens, que poderão participar com textos escritos na sua língua materna (desde que disponibilizem também a sua tradução em Português).

Para participarem, submetam os vossos trabalhos até ao dia 10 de março de 2026, no formulário disponível abaixo.

Formulário para Envio de Trabalhos

O Concurso “Da Minha Língua Vê-se o Mar” irá distinguir um trabalho vencedor e duas menções honrosas. Cada aluno do trabalho vencedor irá receber como prémio um E-Reader Kobo, um Livro “Oceano: O Último Reduto Selvagem” de David Attenborough e um Kit de Oferta Escola Azul.

Este é o Júri do Concurso "Da Minha Língua Vê-se o Mar":

Nuno Caravela
Nuno Caravela nasceu em Lisboa a 1 de agosto de 1968. Frequentou o I.A.D.E e o AR.CO. Centro de Arte e Comunicação e iniciou a carreira de autor e ilustrador em 1992.
Em paralelo exerceu funções de criativo durante 6 anos em agências de publicidade, foi durante 7 anos autor e coordenador de edição do projeto «Escola Global – A Tradição na Sala de Aulas», destinado à recuperação de Contos Tradicionais Portugueses.
Desenvolveu inúmeros projetos na área da literatura infantil, em parceria com algumas das mais conceituadas editoras portuguesas.
Com O Bando das Cavernas pretendo, acima de tudo, divertir e estimular a imaginação dos mais novos, transportá-los ao longo das páginas para um mundo de descobertas, onde tudo é possível. Onde todos os personagens, cada um com as suas diferenças, limitações, defeitos e virtudes, se tornam amigos nos quais se pode confiar e que acompanhamos em qualquer aventura.

Carla Nazareth
Nascida em 1975, licenciou-se em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, formação complementada, mais tarde, com o curso em Design de Interiores na Cascais School of Arts and Design.
Através da ilustração encontrou a sua própria forma de comunicar, gráfica e tridimensionalmente, colaborando com diversas marcas, instituições e editoras (nacionais e internacionais) ao mesmo tempo que cria peças originais de decoração e mobiliário. 
Desta forma, concilia todas as suas paixões - o design gráfico, a ilustração e o design de interiores – em projetos artísticos e diferenciados. 
É co-fundadora do atelier-editora Nósnalinha e, recentemente, concretizou o desejo de todos quantos lhe pediam um livro inteiramente seu – escrito, desenhado e ilustrado por si – e editou o álbum ilustrado Somos Todos Peixinhos Dourados, uma obra dirigida a todas as idades.

Consulte o Regulamento do Concurso